No artigo “Optical coherence tomography angiography in diabetic retinopathy“, escrito por Nadia K. Waheed e colegas, são destacados cinco pontos principais que mostram como a OCTA está revolucionando o manejo da retinopatia diabética.
O artigo foi publicado na revista Progress in Retinal and Eye Research em 2023.
1. OCTA na retinopatia diabética: um jogo de mudança.
A angiografia por tomografia de coerência óptica (OCTA) está transformando a forma como entendemos a retinopatia diabética. Essa tecnologia permite que médicos detectem alterações nos microvasos da retina muito antes que elas se tornem visíveis nos exames tradicionais.
2. Métricas que importam: como medimos a retinopatia diabética com OCTA.
Quando se trata de retinopatia diabética, algumas métricas da OCTA se destacam:
- o tamanho e a forma da zona avascular foveal (FAZ),
- a densidade dos vasos sanguíneos e
- as áreas avasculares fora da fóvea.
Essas medidas fornecem uma visão detalhada da gravidade da doença e ajudam a prever sua progressão. Basicamente, quanto maior e mais irregular a FAZ ou menor a densidade dos vasos, maior o risco de complicações.
3. Desafios e armadilhas do OCTA.
Nem tudo é perfeito com a OCTA. O estudo aponta desafios importantes, como a variabilidade entre diferentes dispositivos, problemas com artefatos de imagem e a necessidade urgente de padronizar a captura e análise dos dados. Isso significa que, apesar do potencial incrível da OCTA, ainda há obstáculos a superar para garantir resultados consistentes e precisos.
4. OCTA em ensaios clínicos: o futuro é agora.
A OCTA já está sendo integrada em ensaios clínicos de retinopatia diabética. Essa tecnologia está ajudando a monitorar como a doença progride e como os pacientes respondem aos tratamentos. O uso do OCTA em pesquisas está trazendo insights valiosos que poderão transformar a maneira como tratamos a retinopatia diabética.
5. O Caminho para a Padronização: Um Desafio Coletivo.
Para que a OCTA alcance seu pleno potencial, é essencial que a comunidade médica estabeleça consensos sobre suas métricas e valide sua eficácia por meio de estudos clínicos. Somente assim essa tecnologia poderá ser usada de forma confiável na prática diária, auxiliando médicos e pacientes na luta contra a perda de visão causada pela DR.
Esses pontos mostram como a OCTA está mudando o jogo na retinopatia diabética, ao mesmo tempo em que destacam os desafios que ainda precisamos superar para aproveitar todo o potencial dessa tecnologia.
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